resenha de filme: O Xangô de Baker Street

uma divertida sátira do Sherlock Holmes andando canhestro no Rio

No Rio de Janeiro no ano 1886, o imperador do Brasil deu um violão de alto valor para uma atriz francesa que é amante do imperador. Mas quando o violão foi roubado e inicia uma série de homicidas, a atriz sugere que o imperador convide a Sherlock Holmes a vir até Rio para resolver o misterio. Holmes (e seu amigo, o Doutor Watson) passam um pouco de tempo trabalhando no caso mas o resto passam almoçando com a aristocracia local e asistindo ao teatro.

O que segue é menos uma narrativa coerente que uma série de cenas cômicas. Por exemplo,

• O Doutor Watson está possuído pelo espírito de um dos deuses afro-brasileiros

• Sherlock Holmes prova alguma droga brasileira que só o deixa com fome a pesar de estar com uma mulher linda

• Holmes se revela como vírgem e vemos sua falta de experiência com uma atriz brasileira de quem ele se enamora

• E meu favorito: Holmes corre atrás do assassino mas precisa deixá-lo escapar pela diarréia que tem depois de comer comida brasileira.

A pesar de uma trama fraca, o filme é suficientemente divertido e nunca cansa de se burlar da imagem tradicional de Sherlock Holmes. O ator que intepreta Holmes é excelente. (Fala portugués no filme porque estudou os venenos em Macao.)

Uma coisinha que me pareceu estranha foi uma cena – quase ao final – quando Holmes se está despedindo da sua namorada e parece que a cena está cortada antes do final da piada.

Nota sobre o conteúdo: O filme mostra pelo menos duas mulheres mortas e nuas, e um par de vezes se ve os seios de mulheres vivas, uma das vezes dentro de uma cena de sexo (que não chega muito longe e que é cómica).

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